A taxa de juro de referência para as operações de crédito no país tem estado a baixar desde o início de Janeiro do ano passado. Ainda assim, os operadores de microcréditos continuam a aplicar taxas de juro fixadas em 30 porcento.
O Comité de Políti ca Monetária (CPMO) do Banco de Moçambique (BdM) começou a reduzir a taxa MIMO, responsável pela orientação da taxa de juro de referência, des de 2024, em resposta às expectativas de inflação mais baixas.
Em Janeiro de 2025, a taxa passou de 12,25 por cento para 11,75 por cen to, como parte da política de controlo da inflação, enquanto o país enfrenta incertezas associadas aos riscos fiscais e choques climáticos.
Este movimento de Microcréditos continuam a cobrar taxas de juro elevadas redução de taxas, apesar de ser uma tentativa de controlar a inflação, tam bém visa aliviar a pressão sobre o custo do crédito e promover a recuperação económica do país.
Esta taxa é usada pelos bancos comerciais como base para definir as taxas de juro aplicadas aos empréstimos com taxas variáveis, afectando di rectamente as empresas e os consumidores.
Neste momento, en quanto os bancos comerciais aplicam taxas de juros variadas em 18 por cento, os microcréditos fixaram-nas em 30 por cento. E, em conversa com domingo, os operado res de microcrédito explicaram que a não alteração da taxa de juro se deve à exposição de risco de cré dito em que as instituições financeiras estão expostas e que a fixação em alta da taxa de juro visa garantir a rentabilidade do crédito e cobrir os custos de concessão do empréstimo e as possíveis perdas por “inadimplência”.
Segundo os operadores, neste momento, a taxa de juro tem sido aplicada mediante a negociação com o cliente, uma vez que as necessidades de solicitação de crédito são diferentes. E, para conceder o crédito, exige-se garantia reais como viaturas, móveis, cartões bancários, entre outras, para assegurar que o cliente cumpra com Leia mais…