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Chuvas abrandam

Por admin

Famílias vítimas de cheias que se encontravam abrigadas nos diferentes centros transitórios do Instituto Nacional de Gestão de Calamidade (INGC) na província da Zambézia insistem em voltar às zonas de risco onde se encontravam a residir antes do início da época chuvosa.

 Este facto surge na sequência de se estar a registar um abrandamento da precipitação e consequente redução das águas pluviais nas zonas afectadas.

De acordo com a delegada do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) naquela província, Maria Madalena Luciana, das 227 famílias que se encontravam no centro de acolhimento de Mocuba, 221 retornaram às suas zonas de habitação, mantendo-se apenas 16 famílias cujas residências se encontram totalmente destruídas. O mesmo facto sucedeu no centro de acolhimento da Maganja da Costa em que as 129 famílias também retornaram às suas residências.

No entanto, para a delegada do INGC este facto põe em risco as mesmas famílias uma vez que na próxima época chuvosa o cenário poderá voltar a se repetir.

Mais adiante sublinhou que equipas de assistência estão a multiplicar esforços no sentido de sensibilizar e consciencializar as pessoas que se encontram nos centro de acolhimento sobre o risco que representa o retorno à estas zonas.

Relativamente às 16 famílias que ficaram sem tecto, Maria Madalena referiu que o município já arranjou espaço e receberam kits de reconstrução.

 A nossa fonte revelou ainda que o INGC prevê reassentar alguma população afectada em novos bairros. “Temos um plano de reassentar as famílias num espaço da instituição na localidade de Brigodo, e caso as famílias aceitem será apenas uma questão de redimensioná-lo para habitação”, explicou.

 

SOFALA NECESSITA

DE 300 MILHÕES DE METICAIS

 A Administração Nacional de Estradas (ANE) na província de Sofala avalia em 300 milhões de meticais o custo para reabilitação de 500 quilómetros de estradas danificadas pelas naquela província.

Segundo a ANE, grande parte das estradas sofreu danos desde a sua plataforma, sendo que a circulação em algumas estradas ainda se encontra condicionada.

Com o abrandamento das chuvas um pouco por toda a província, a situação de emergência tende a melhorar. Face à esta realidade, dos nove centros de acolhimento transitório que existiam, sete já se encontram encerrados.

De acordo com o delegado do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) naquela província, Almeida Teixeira, os distritos de Dondo e Búzi já não contam com nenhum centro de acomodação.

O delegado do INGC naquela província revelou que a situação no momento está calma e controlada.

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