Início » Queremos um candidato inclusivo e aglutinador

Queremos um candidato inclusivo e aglutinador

Por admin

O jornal domingo ouviu dos membros do Comité Central daquela formação política que linha de governação este deverá seguir caso seja eleito Presidente da República.

Os membros não têm dúvida do percurso que deve ser seguido tendo em conta os objectivos do partido de consolidação da paz, unidade nacional, preservação da soberania e integridade territorial.

A estes pontos os camaradas apontam a contínua luta contra a pobreza e desigualdades sociais, tendo a agricultura como pilar dessa luta. Com a descoberta dos recursos minerais factor importante para construção de infra-estruturas como escolas, hospitais e outros bens públicos, o país deve se focalizar para a industrialização.

O candidato eleito deve ser dialogante e continuar a interagir com a juventude como presente e futuro do país.  

 

Candidato (a) que conhece a visão da Frelimo

– Pascoal Mocumbi, membro do Comité Central

Pascoal Mocumbi defende que mais do avaliar o perfil do candidato, os membros do Comité Central optaram por perceber se ele conhece a cultura e visão do partido Frelimo.

O candidato do partido deve estar consciencializado que ele representa os anseios de todo povo moçambicano.

Mocumbi sublinhou que sempre que o partido se reúne analisa o desempenho dos membros que tem a responsabilidade de dirigir os órgãos da Frelimo. Penso que é um bom sinal quando falamos directamente das nossas insuficiências de forma aberta e frontal, frisou a fonte. 

Segundo Mocumbi o tribalismo, nepotismo começa nas instituições do Estado, porque vezes sem conta tem sido reportado que durante a entrevista para além do curriculum questionam sobre as origens do candidato e no fim é admitido aquele que tem afinidades ao chefe.

 

Ele (a) vai seguir a linha de governação do partido

– Marina Pachinuapa, membro do Comité Central

O candidato eleito deve seguir a linha de Governação da Frelimo que foi iniciada por Eduardo Mondlane, seguida sucessivamente por Samora Machel, Joaquim Chissano e agora pelo Presidente Guebuza.

Segundo Marina Pachinuapa a linha de governação do partido está bem traçada desde a sua origem por isso que o candidato eleito não vai fugir desse caminho.

A interlocutora crítica aos camaradas e fóruns que dão espaço para aqueles membros que querem lavar a roupa suja do partido na praça pública. Porém, acredita que seja algo ultrapassável desde que haja vontade dos membros do partido.

 

Candidato (a) credível que dignifica o partido

– Alberto Chipande, membro da Comissão Política

Chipande defende que o candidato do partido deve dar garantias ao país e aos moçambicanos e que tenha credibilidade e defenda os objectivos da Frelimo, nomeadamente a paz e unidade nacional.

O membro da comissão política espera o candidato siga e preserve os ideais do partido iniciado por Eduardo Mondlane que uniu os moçambicanos, Samora Machel lutou, venceu e proclamou a independência e a soberania nacional.

Ao Presidente Chissano coube o papel de resgatar a paz e construir um Moçambique novo próspero e desenvolvido e deixou para que o Guebuza implementasse num ambiente de paz.

O desenvolvimento trouxe diferentes formas de ver as coisas, razão pela qual, segundo Chipande os camaradas emitem opiniões longe dos fóruns apropriados.

Na Frelimo havia algo que chamávamos de combate permanente contra os que atentavam a unidade nacional. Foi sempre assim desde o primórdio da luta de libertação nacional houve camaradas com desvio de comportamento, agora teremos que saber ultrapassar esses problemas,vincou Chipande.  

 

É preciso ter a génese da Frelimo

– Nyeleti Mondlane, membro do Comité Central

O candidato da Frelimo, em primeiro lugar, deve ser fiel depositário dos anseios dos membros, camaradas, simpatizantes e do povo moçambicano. Acrescenta que deve ter a génese do partido e conhecer profundamente os objectivos e programas da Frelimo. Segundo Nyeleti Mondlane os anseios dos camaradas e membros provêem da larga sociedade e comunidade moçambicana da qual são parte.

O nosso candidato as presidenciais é considerado e entendido como filho desta nação e que represente bem os moçambicanos, entende Nyeleti.

Ela defende que a base que sustenta a Frelimo é congregada por moçambicanos de todos os cantos do país imbuídos na defesa da unidade e soberania nacional.

Com o crescimento exponencial do partido perdeu-se capacidade de exigir desses membros o mesmo comportamento que se verificava anteriormente, mas ao nível dos órgãos centrais há um código de conduta que é respeitado pelos camaradas.

Nyeleti afirma que o tribalismo, regionalismo e nepotismo são características de todo e qualquer partido político em todo o mundo, portanto o importante para a fonte é saber combater.  

 

Que prossiga com o apoio a juventude  

Pedro Cossa, Secretário-geral da OJM

O braço juvenil da Frelimo, a Organização da Juventude Moçambicana (OJM) espera que o candidato eleito seja inclusivo, olhe para os valores nobres do povo moçambicanos exaltados diariamente pelo partido. Que valores como a paz e unidade nacional estejam acima de qualquer outra questão, conforme referiu o Secretário-geral da JOTA, Pedro Cossa.

Cossa sustenta que o candidato deve estar consciente que o país está a crescer e continuará a seguir o mesmo rumo nos próximos anos.

Nós como jovens moçambicanos estamos completamente satisfeitos com o trabalho que tem estado a ser feito pela direcção máxima do partido, disse a fonte.

Para em seguida acrescentar que o candidato deve prosseguir na consolidação dessa obra iniciada após a independência nacional e que hoje tem sido conduzida pelo Presidente Guebuza.

O Secretário-geral da JOTA mostra-se esperançoso que o candidato ora eleito continue a apoiar a juventude através de políticas viradas aos jovens como a alocação dos sete milhões, o do Programa Estratégico para a Redução da Pobreza Urbana, entre outros. 

Você pode também gostar de:

Propriedade da Sociedade do Notícias, SA

Direcção, Redacção e Oficinas Rua Joe Slovo, 55 • C. Postal 327

Capa da semana