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Tudo a posto!

Por admin

Na tarde da passada sexta-feira, tivemos dois dedos de conversa com o director-geral do STAE, Felisberto Naife, momentos antes de ele deixar a capital provincial de Nampula de regresso a Maputo, tendo afirmado que, quer os boletins de voto, quer a tinta indelével, bem como outros matérias inerentes ao dia da votação “estão conforme”.

– Foram corrigidos os erros de material do passado dia 20 de Novembro que consubstanciaram a repetição deste processo. Acautelamos também a questão dos Membros das Mesas de Voto (MMVs). Isto é, tiveram capacitação de um dia para lhes recordar os aspectos fundamentais do dia da votação.

Segundo o director do STAE, foi, também, precavida a questão do pagamento dos subsídios dos membros das mesas de voto, “de modo que terminado o processo de votação e consoante o calendário estabelecido possam ser pagos os respectivos subsídios”.

– “Os valores já estão reunidos para esse processo”, sublinhou, tendo acrescentado que estavam também salvaguardadas outras questões logísticas como viaturas para a colocação atempada dos membros das mesas das assembleias de votos nos respectivos postos e sua recolha terminado o apuramento parcial dos votos.

O director-geral do STAE reconheceu que foi de enormíssima importância o uso dos meios de comunicação social como a rádio e televisão, e, sobretudo, o uso de línguas locais“porque permitiu uma melhor cobertura e abrangência do eleitorado na medida em que a amplitude das mensagens foi maior”.

– “Quer a comissão provincial de eleições, quer a comissão distrital da cidade estão preparadas para fazer o acompanhamento e supervisão necessária”, sublinhou Naife.

Questionado sobre que medidas foram tomadas para que não haja surpresas desagradáveis, na hora da abertura dos envelopes contendo os boletins de votação, Naife respondeu nos seguintes termos:

Naturalmente que o processo foi mais apertado. Não significa que o anterior não tenha sido. Foi mais facilitado porque eram apenas dois boletins enquanto que no processo anterior tínhamos 106 boletins diferentes em que os representantes dos órgãos eleitorais tiveram que fazer a sua confirmação boletim-a-boletim. Só que no momento da impressão houve uma omissão e que infelizmente não foi detectada. Foi um infortúnio para os órgãos eleitorais. No caso vertente, apesar de serem dois boletins, o material foi partilhado por todos os membros da Comissão Nacional de Eleições para sua verificação. Seguramente que o erro não se vai repetir”, finalizou Naife.

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