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MEMÓRIA – ALEXANDRE MANGANHELA: Sempre levei a melhor sobre Riquito

Por Jornal domingo

TEXTO DE JOCA ESTÊVÃO

JOCA.ESTEVAO@SNOTICIAS.CO.MZ

O esquerdino Henriques Tembe, em representação do Costa do Sol ou da selecção (em dia sim), era um jogador temível para qualquer opositor. Todavia, enfrentava dificuldades para impor a sua classe quando o seu oponente directo fosse Alexandre Manganhela, que tanto jogava a defesa, como a médio defensivo, com a camisola do Maxaquene.

Alexandre era um jogador que podia ser tratado como operário fiel. Sempre cumpridor e brigão. Sem ser tosco, até porque conduzia bem a bola, Alexandre não era de inventar. Livrava-se da bola o mais rápido possível para ver a equipa em terrenos mais adiantados, sem precisar de fazer rotações para ali ou para acolá.

Sem ser demasiadamente robusto, tinha um porte físico que impunha respeito. Era forte, persistente e com sentido voluntarioso para pôr em prática o que lhe era incumbido. Se o treinador mandasse seguir alguém e não lhe dar espaço para respirar, era capaz de segui-lo até o balneário ao intervalo. Leia mais…

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