-À porta dos exames, em algumas escolas do sul do país, aqueles profissionais reivindicam pagamento de subsídio
TEXTO DE ABIBO SELEMANE
ABIBO.SELEMANE@SNOTICICAS.CO.MZ
Aproximadamente cem professores de algumas escolas secundárias distribuídas pelo país, com destaque para a província de Gaza, ameaçaram, há dias, através de cartas de reivindicação, paralisar algumas actividades do processo de ensino e aprendizagem, no secundário, praticamente à porta dos exames finais, que iniciam no dia 27 de Novembro próximo.
Em causa está a falta de pagamento do subsídio das horas extras, o enquadramento na Tabela Salarial Única, entre outras preocupações.
Com efeito, na província de Gaza, um grupo de professores afectos em algumas escolas da cidade de Xai-Xai, redigiu uma carta dirigida à governadora local, onde afirmam que, num primeiro momento, foram envidados vários esforços, a nível das escolas, com vista a resolução dos problemas ora citados. Insatisfeitos com o nível de andamento do processo, endereçaram um ofício aos Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia, o que, igualmente, redundou num fracasso.
Destaque-se que a carta dos professores de Xai-Xai tem como conteúdo “o pagamento de horas extras referentes aos últimos três anos, 2021, 2022 e 2023, e aponta que esta situação criou, de alguma forma, um ambiente de tensão, desconforto e ameaças entre os envolvidos”. Leia mais…