Um grupo de 58 jovens moçambicanos partiu semana passada ao Brasil para cumprir um programa de formação na área de manutenção de equipamento de mina da Vale em Moatize.
Os jovens, que durante seis meses receberam formação no Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional, em Tete, foram apurados de um grupo de 600 candidatos para um regime de formação com a duração de nove meses ( seis meses em minas de cobre e de ferro no Brasil e três meses em Moçambique, após o seu regresso).
A formação, que envolve teoria e prática num centro de treinamento de classe mundial
Na cerimónia de despedida destes jovens, Edite Abacar, em representação dos futuros técnicos de manutenção, leu uma mensagem em que reafirma o compromisso de se dedicarem ao programa de formação, na esperança de “regressar a Moçambique profissionalmente habilitados e capazes de responder cabalmente aos desafios da área de manutenção das operações da Vale em Moatize”.
Por sua vez, Samuel Buanar, Secretário Permanente do Governo da Província de Tete, saudou a iniciativa da Vale, referindo que a mesma “vai de encontro à preocupação que o Governo tem, actualmente, de ajustar os conteúdos da formação técnico-profissional na província de Tete, de forma a estarem em sintonia com as reais necessidades e expectativas das grandes empresas.”
Altiberto Brandão, Director de Operações da Vale, disse a propósito que a aposta da Vale é garantir a formação de moçambicanos como forma de constituir um legado para o país e reduzir, ao mínimo, a contratação de estrangeiros. Altiberto Brandão lembrou aos jovens que têm agora a responsabilidade de elevar ainda mais o nome de Moçambique e da mina de Moatize no estrangeiro.
De recordar que este é o segundo grupo de aprendizes moçambicanos que se forma no Brasil na área de manutenção de equipamentos. O primeiro, constituído por 56 jovens moçambicanos, igualmente recrutados em Tete, regressou ao país em finais de Abril último.