A empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) aumentou a frequências de voos para diversos destinos no mercado doméstico e regional no quadro do seu plano estratégico.
No ano em que completa o seu 33º aniversário de actividades, a companhia aérea de bandeira nacional atinge, com o aumento de frequências, mais uma etapa face aos desafios que são impostos pelo mercado aéreo.
Tal como frisou o director comercial da LAM, Cláudio Banze, foi em 2008 que aquela companhia iniciou com um processo de modernização da sua frota, com vista a responder às necessidades do mercado, através da colocação de aeronaves mais modernas e capazes de responder às exigências do próprio mercado.
Recorde-se que a LAM passou de cinco para as actuais 12 aeronaves, tendo sido acrescidos três “Embraieres 190”, dois “Q-400” e dois “Embraires 145”, estes últimos alocados no Centro e Norte do país.
De referir que com abertura de duas bases operacionais, designadamente em Tete e Nampula, através da fixação de duas aeronaves, a LAM contribuiu para a mudança da forma como vinha operando até hoje.
“Todos os voos eram feitos a partir de Maputo. Com o desenvolvimento de projectos, a LAM entendeu que devia passar a oferecer voos nas primeiras horas estabelecendo ligação com os diversos destinos a partir do Norte e Centro, sem depender da operação de Maputo. Hoje, a partir de Nampula, é possível estabelecer voos directos para Joanesburgo, Dar-es-Salam e Nairobi”, explicou Banze.
No que tange ao aumento da oferta, o director comercial da LAM disse que, com aumento do número de aeronaves, passou-se a colocar no mercado mil e 30 lugares nas suas operações.
“O nosso propósito é, no mínimo, garantir ligações diárias com todas as regiões do país. Hoje fazemos quase todas as rotas, a única excepção é Lichinga, onde vamos cinco vezes por semana. Conseguimos alcançar um marco que é o de fazer voos bidiários em todas as rotas, o que permite uma pessoa viajar e voltar ao fim do dia, disse.
Cláudio Banze acrescentou que continua em análise o comportamento do mercado e a perspectiva é de que, na medida do possível, passar-se para mais do que duas frequências diárias nas rotas domésticas.
Em termos de ligações directas, foram criadas as rotas para Joanesburgo a partir da Beira, Pemba, Nampula e Tete, uma forma que a LAM considera eficaz para acompanhar a dinâmica existente no mercado.
“Para além das duas frequências diárias para Nairobi, aumentamos as ligações para Luanda e no ano passado, inaugurámos a ligação com Harare”, explicou Banze.
De acordo com Cláudio Banze, constitui estratégia da empresa, para os próximos cinco anos, marcar presença das suas aeronaves em cada uma das capitais regionais da África Austral.
