O réu afirmou que houve contactos para o envolvimento das multinacionais que se dedicam à exploração de recursos naturais na bacia do Rovuma.
Segundo respondeu o réu, soube do então director da inteligência económica, Carlos do Rosario, que tinha havido contactos, mas não estava em condições de precisar qual foi o desfecho.
O Ministério Público pretendia saber das razões que levaram a ProIndicus a não celebrar um contrato de prestação de serviços com as referidas empresas, dado que existia uma parte comercial no projecto de protecção da ZEE.
“Quanto à Ematum nós necessitamos de uma parte comercial, outra de inteligência para fiscalização, uma vez que com a pesca de atum precisávamos de recursos para o retorno do financiamento”, declarou.