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É jornal para leitura de prazer e lazer

Por Idnórcio Muchanga
  • Professora Julieta Langa

Na obra “Claro e directo”, produzida em co-autoria com Peter Coughim, afirma que o palavreado e redundâncias aborrecem os leitores; que a gíria, as complicações desnecessárias e o uso de palavras pomposas, por mera ostentação, ofende-os; e os saltos na lógica e a falta de coesão entre frases e parágrafos confundem-nos, facto que se verifica também na comunicação social.

Falamos da Professora Julieta Langa, que revelou que teve o privilégio de ler o primeiro número do jornal domingo. E, “numa certa altura, usei bastante este jornal e outros órgãos de comunicação social para as minhas aulas, para as minhas investigações, como textos de base, quando era professora de língua portuguesa”.

Entretanto, Julieta Langa afirma, “não gosto muito de falar de correcto e incorrecto, mas a verdade é que há uso incorrecto, uso inadequado, uso não natural da língua”, e “temos situações em que a língua portuguesa é língua segunda, e essa condição também se reflecte na maneira como se escreve e como se fala; na maneira como nos apropriamos dessa língua”.

Ora, ocorre que “o contacto entre línguas tem sempre um saldo que mostra que entre os dois sistemas há uma convivência que produz ou é responsável por usos inadequados”. Seja como for, “independentemente de ser língua segunda ou não, há erros na língua – estamos aqui a falar ao nível da escrita – que provêm da maneira como fazemos a seleccão das palavras, de como associamos as palavras nos nossos enunciados”. Leia mais…

TEXTO DE CAROL BANZE
carol.banze@snoticicas.co.mz

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