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Queremos o pódio no basquetebol africano

Por admin

Moçambique disputa no segundo semestre deste ano os campeonatos africanos de basquetebol Sub-16 e seniores, em femininos, com ambição de terminar no pódio e qualificar-se para os “Mundiais” do próximo ano. Em masculinos, a ideia é continuar a subir lugares no ranking continental.

A Federação Moçambicana de Basquetebol (FMB) já trabalha tendo em vista os desafios continentais e o respectivo presidente, Francisco Mabjaia, manifesta-se optimista em boas campanhas.

Aliás, Francisco Mabjaia abordou o tema após apresentar o Certificado de Honra de Prata atribuído a Moçambique pela FIBA como resultado do crescimento do basquetebol feminino do país nos últimos três anos.

Senhor presidente, que desafios se colocam actualmente para o basquetebol moçambicano?

Este ano temos o principal desafio ed provar a nossa qualidade quando acolhermos o campeonato africano Sub-16, com a responsabilidade de ocupar lugares de pódio. Também temos o desafio de representar condignamente o país no campeonato africano de seniores femininos a ter lugar no Mali, com a responsabilidade de tentar a qualificação ao Campeonato do Mundo de 2018. Portanto, neste ano em femininos a nossa ambição é nos qualificarmos ao Campeonato do Mundo de Sub-17 como resultado duma boa prestação no “Africano” Sub-16 e campeonato do Mundo de seniores de 2018, como resultado dum bom desempenho no “Africano” deste ano.

Estamos no primeiro ano dum novo ciclo olímpico. O que podemos esperar do basquetebol feminino?

Já estivemos no Campeonato do Mundo, em 2014. A ambição de qualquer país é estar nos Jogos Olímpicos. Com os pés bem assentes no chão, podemos sonhar; na verdade só atinge esses níveis quem tiver capacidade de sonhar, quem se recusa a sonhar nunca atinge esses níveis. Quando nós sonhamos alto somos obrigados também a trabalhar arduamente. Nós temos o sonho de levarmos um dia a selecção feminina de basquetebol aos Jogos Olímpicos, não diria que seria em 2020, porque depende também da matéria-prima que temos e devo dizer que temos uma boa matéria-prima mas precisa de ser aperfeiçoada. Os Jogos Olímpicos são a única prova que falta a Moçambique nos femininos. Somos regulares nos campeonatos africanos e já tivemos num Campeonato do Mundo com uma excelente prestação, apesar de não termos passado da primeira fase. 

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